Bicicleta elétrica é apreendida em blitz da Lei Seca

Um cinegrafista voltava para casa as 4 horas da madrugada de Sábado em sua bicicleta elétrica quando se deparou com uma blitz da Lei Seca na Rua Francisco Otaviano…

Até ai nada de anormal considerando que estas operações tem sido frequentes.

1º A barraca de apoio à operação estava montada sobre a ciclovia impedindo completamente a passagem

2º O veículo que prestava apoio à operação possui OITO multas

3º O cinegrafista teve sua bicicleta elétrica apreendida, rebocada e recebeu mais de R$ 1.700,00 em multas além de (pasmem) 21 pontos na carteira

Uma blitz da Lei Seca montada sobre a ciclovia?

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma bicicleta elétrica apreendida às 4 da madrugada e seu condutor multado e punido porque os agentes “entenderam” que uma bicicleta elétrica equivale a um ciclomotor???

Em junho, o Rio de Janeiro sediará a Rio+20, conferência da ONU que reunirá líderes do mundo todo para discutir meios de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver. E as autoridades começam prendendo bicicletas elétricas???

A Bicimoto considera a atitude dos agentes uma prova de despreparo e neste episódio fica claro o descaso do Governo Estadual e Municipal no que toca a criação de uma legislação específica para bicicletas motorizadas e elétricas.

Devemos debater sobre o assunto. Cobrar pela urgente regulamentação de duas formas de transporte tão sensatas e ecologicamente corretas como as bicicletas motorizadas e elétricas.

Bicicletas motorizadas e elétricas não são CICLOMOTORES!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta imagem não pode se repetir justamente na cidade que receberá a Rio+20!

Sócio de uma grande revendedora de bicicletas, Bruno Affonso acredita que haja cerca de cinco mil veículos elétricos circulando na cidade do Rio atualmente, com tendência de crescimento. Ele garante que as que vende não passam de 30km/h e espera que o entendimento da prefeitura é que fique valendo:

— Orientamos nossos clientes para que tenham uma postura responsável. Mas será um absurdo, por exemplo, se as bicicletas elétricas forem proibidas de trafegar na ciclovia.

Idealizador da ONG Transporte Ativo, voltada para a difusão do ciclismo, José Lobo diz que a legislação não acompanhou a evolução tecnológica:

— O poder público não acompanhou a velocidade dos equipamentos. Seria importante termos regras porque bicicletas elétricas potentes, que chegam a 50km/h, não devem mesmo andar por ciclovias. Isso não é permitido nem na Europa.

Independentemente da polêmica, uma questão é certa. No caso do ciclista multado no Arpoador, os agentes honraram o velho ditado “faça o que eu digo, não o que eu faço”. O veículo da Operação Lei Seca, que dava apoio à blitz e estava parado na ciclovia, tem nada menos do que nove multas, que incluem excesso de velocidade e avanço de sinal. Duas delas ainda nem foram pagas. A assessoria de imprensa da Secretaria de Governo informou que o carro não pertence ao estado e está sendo alugado desde novembro de 2011. O órgão também afirmou que o motorista responsável por duas infrações recentes, cometidas em dezembro do ano passado e em fevereiro deste ano, foi demitido. O carro está com o licenciamento em dia.

LAMENTÁVEL…

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bicicletas-eletricas-denatran-diz-que-sem-lei-circulacao-proibida-4800406#ixzz1tsYmSztS
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