Bicicleta motorizada gasta somente R$ 0,01 por km rodado
Veículo inovador e sem similar competitivo, desenvolvido por empreendedor goiano, não polui o ambiente e roda 35 quilômetros com uma carga de R$ 0,35.
Em tempos de trânsito caótico e quando a ordem do dia é não poluir, poupando o meio ambiente, uma bicicleta motorizada elétrica pode se tornar excelente opção para distâncias mais curtas. Fruto da união entre a bicicleta comum e um motor de tecnologia brushless, que não exige manutenção e possui uma vida útil de cinco anos, a invenção de um goiano é candidata ao sucesso.
Por não utilizar combustível fóssil (o motor funciona com bateria de lítio, recarregável) a ‘e-bike’, como é conhecida, não emite qualquer tipo de poluição. Segundo Marlos de Souza, idealizador do projeto, a ideia da bicicleta elétrica surgiu a partir da vontade de aperfeiçoar os modelos já existentes. “Queria um design mais funcional, já que os modelos disponíveis no mercado eram pouco eficientes do ponto de vista mecânico e ainda não ofereciam garantia de ser um veículo 100% ecológico”.
A inserção do motor no veículo, que já possui pedal, torna a bicicleta um meio de transporte híbrido. O kit mantém o câmbio traseiro funcionando normalmente. A força gerada pelo motor entra na corrente, no mesmo ponto da força gerada pelo ciclista, o que possibilita que a bike funcione 100% a pedal ou 100% elétrica, ou ainda com qualquer combinação pedal/elétrico que o usuário desejar.
A bateria de lítio, que pesa 5,8 kg, é carregada em 6 a 8 horas, dependendo da quantidade de carga restante. A bateria pode receber nova carga a qualquer momento. Não é necessário esperar sua descarga completa. Sua autonomia é de 30 a 40 km, dependendo de fatores como peso do ciclista, da bike e o percurso, entre outros. Segundo o idealizador da e-bike, para poupar a carga da bateria é aconselhável que o condutor utilize os pedais nas arrancadas e nos trechos de maior aclive.
Uma das grandes vantagens da e-bike, de acordo com seu inventor, é a economia. Segundo ele, o custo do quilômetro rodado sai por R$ 0,01, o que representa pelo menos dez vezes menos que o de uma motocicleta comum. Para ele, a conta é simples: a carga da bateria de lítio, que fornece energia ao pequeno motor magnético, custa aproximadamente R$ 0,35 e garante uma autonomia de 35 a 40 quilômetros.